As mulheres podem ser maioria em muitos indicadores sociais, mas as condições de inclusão no mercado de trabalho e em cargos de liderança ainda mostram uma desigualdade grande em comparação aos homens.
Nas últimas décadas, a presença feminina aumentou em diferentes espaços sociais. Há mulheres nas empresas, escolas, universidades, hospitais e no Parlamento. Enfim, é verdade que elas estão por todos os lados, exercendo diferentes papéis, mas isso não significa que as condições sejam justas.
De acordo com o IBGE, as mulheres são mais escolarizadas que os homens no Brasil. Na contramão desse dado, porém, há uma menor presença da mulher no mercado de trabalho e na vida pública. Em 2019, a participação profissional das mulheres com mais de 15 anos foi de 54,5%. Já entre os homens com mais de 15 anos, essa taxa ficou em 73,7%.
Se olharmos apenas para o público feminino que participa do mercado de trabalho, nos deparamos com outra questão: a jornada dupla. As mulheres profissionais conciliam a vida profissional com os afazeres domésticos.
Nos cargos de liderança, o clima de desigualdade não é diferente. A inserção feminina em cargos de gerência e/ou direção é de 37,4%, enquanto a dos homens fica em 62,6%. Ao refinar mais esse dado, descobrimos uma taxa ainda menor, de 22,3% de mulheres contra 77,7% de homens nos cargos de liderança com maiores rendimentos.
Todo esse cenário mostra que praticar a equidade apenas em algumas esferas não é o suficiente. A ausência de mulheres nos cargos de liderança e espaços de tomada de decisão só contribui para a falta de representatividade feminina na sociedade.
Como a ausência de liderança feminina impacta as empresas?
Uma pesquisa da Ipsos sobre igualdade de gênero mostrou que três em cada 10 pessoas no Brasil (27%) admitem se sentirem desconfortáveis em ter uma liderança feminina. Essa informação pode ser um exemplo interessante do impacto que a desigualdade tem no dia a dia feminino.
Para as empresas, a ausência de mulheres no quadro de funcionários e liderança deixa claro um posicionamento contrário à diversidade e inclusão no ambiente de trabalho.
Além disso, os recrutadores que não contratam mulheres podem perder a oportunidade de encontrar os profissionais mais qualificados e disponíveis para determinado cargo.
Outro fator negativo relacionado à falta de mulheres nas empresas é o impacto na taxa de turnover (desligamento de funcionários) e dificuldade de estabelecer relacionamentos profissionais duradouros. Um ambiente que não se mostra aberto a diferentes pontos de vista aumenta as chances de sensação de desconforto e hostilidade na rotina profissional.
Quem compõe a liderança feminina da Prod?
Na Prod, contamos com 40 mulheres e 46 homens no quadro de profissionais. Dessas 40 mulheres, 7 ocupam cargos de liderança do nosso pipeline – diretoria, gerência e coordenação.
Nossa CMO, Cyntia Brito, lidera 3 áreas com maestria. Já as gerentes Gabriela Torres e Marcela Lisbôa lidam com 8 times diferentes. Há, ainda, nossas coordenadoras, Maria Júlia Egreja, Maria Luiza Mancilha, Vitória Bernardo e Laís Leite, que comandam suas equipes bem de perto.
“Ser uma líder na Prod é incrível, tenho a oportunidade de trabalhar com o que amo e me sentir valorizada por isso. Minhas ideias são ouvidas e consideradas. Tenho espaço para crescimento e noto que minha evolução é constante. A nossa condição, enquanto mulheres, exerce um papel fundamental para o sucesso do negócio”, comenta Laís Leite, coordenadora do RH da Prod.
Esses números e informações são um exemplo concreto da presença da diversidade em nosso código de cultura. Por meio de atitudes práticas, naturalizamos a equidade, respeito e multiplicidade de pontos de vista entre nossos profissionais.
Para Cyntia Brito, CMO e líder referência da Prod, assumir o desafio da gestão vai muito além de cumprir um papel que represente as mulheres.
“Estou nessa posição para mostrar que as mulheres são capazes de desempenhar qualquer função com excelência. E, ainda, tenho a oportunidade de desenvolver pessoas para a vida: potencializando o que elas têm de melhor e respeitando o momento de cada um. O sucesso de uma líder? Conhecer todas as teorias, dominar todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, ser apenas outra alma humana”, reflete Cyntia.
A pauta da inclusão feminina faz parte do nosso projeto Prodiversidade, que nasceu para fomentar o orgulho da diversidade na rotina da agência. Acreditamos em uma empresa que acolhe com empatia e sem preconceitos.
O fato de termos uma liderança feminina forte vai ao encontro de uma crença básica: não existe uma única fórmula de sucesso ou limitação de gênero, cor e raça que defina a eficiência de um(a) líder.
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