Muito se fala, atualmente, sobre o metaverso. Conhecido pela proposta de reunir o mundo real e o virtual, já vem movimentando novas tecnologias e o investimento de grandes empresas.
Considerado como uma “nova camada da realidade”, o metaverso propõe a união do mundo real e virtual. Na prática, ele é um ambiente imersivo, construído a partir de tecnologias como a realidade aumentada e a realidade virtual.
No metaverso, basicamente, as pessoas poderão escolher quem elas desejam ser, bem como, o que desejam fazer, viver e construir sem as barreiras da vida real. Poderão socializar, trabalhar e estudar por meio de seus avatares, tornando-se parte do meio virtual.
O metaverso é o espelho da vida real
Atualmente, todas as experiências na internet são bidimensionais. Com o metaverso, a proposta de um ambiente 3D possibilita o acesso à rede por meio de equipamentos, como fones de ouvido, óculos e relógios que podem ser conectados, trazendo uma sensação de pertencimento ao mundo virtual.
Apesar de ainda não ter se materializado, diversas empresas como Meta, Microsoft, Roblox e Epic Games já têm se movimentado para tornar essa experiência de integração uma realidade.
Grandes marcas já estão correndo atrás de garantir seu espaço dentro do metaverso. Por exemplo, a Nike criou o seu espaço – Nikeland – dentro do jogo Roblox, além de anunciar a compra da empresa Artifact Studios (RTFKT), especializada na criação de tênis e artefatos digitais.
Além disso, já podemos observar diversas tecnologias sendo desenvolvidas e, que juntas, ajudarão a compor o metaverso, como:
Realidade virtual
A realidade virtual é um ambiente em 3D que simula o mundo real, permitindo a total interação de seus usuários. Para acessá-la, atualmente, existem óculos equipados com fones de ouvido e sensores.
Realidade aumentada
A realidade aumentada combina os aspectos dos dois mundos, inserindo elementos virtuais no mundo real. Um ótimo exemplo é o jogo Pokémon Go, no qual é possível capturar criaturas virtuais utilizando a câmera do celular e a localização da vida real.
Non-fungible token (NFTs)
Um NFT é a representação de um item exclusivo, servindo como um certificado digital de propriedade que qualquer um pode ver e confirmar a autenticidade, mas ninguém pode alterar. Podemos dizer que é como uma nota fiscal.
Dentro do metaverso, os NFTs serão utilizados para autenticar todas as transações de todos os itens existentes. Isso possibilitará às empresas tradicionais venderem seus produtos em versões virtuais, além da realização de publicidade dentro desse universo.
Além das tecnologias apresentadas acima, há outra chamando muita atenção no digital, são os influencers virtuais.
O que são os influenciadores digitais virtuais?
Os influencers virtuais são, basicamente, avatares criados por computação gráfica, com a ajuda de inteligência artificial, que os possibilita assumir identidades e personalidades próprias, tornando-os semelhantes a um ser humano.
Atualmente, esses personagens vêm recebendo bastante visibilidade nas redes sociais e estão incorporando novas formas de interação e engajamento. Além disso, em termos de mercado, eles podem ser bastante rentáveis para as grandes marcas, uma vez que, são programados para seguir um propósito e, com isso, são menos propensos a erros, além de serem capazes de conversar com diferentes públicos sobre assuntos diversos.
Os influencers virtuais vêm fazendo um grande sucesso dentro e fora das redes sociais. Segundo o levantamento da HypeAuditor, plataforma de análise de dados nas redes, a maior audiência dos avatares está nos Estados Unidos (23%), seguido pelo Brasil (9%), Rússia (5%), Itália (2%) e Japão (1,6%).
Isso porque, sua criação é incorporada a grandes marcas para o alcance de novas dinâmicas de mercado, utilizando conceitos e ferramentas do marketing de influência.
No Brasil, temos um exemplos muito fortes de influencers virtuais, como a Sakito – avatar da apresentadora Sabrina Sato. Sua conta no Instagram já conta com mais de 20 mil seguidores. Ela também já realizou publicidades para marcas como Lojas Renner e ensaios para a Vogue Brasil.
Como essas novas tecnologias podem impactar a internet e o cotidiano da sociedade?
Essas tecnologias, quando reunidas, caminham para a criação do que chamamos de Web 3.0, que pode ser definida como uma internet mais descentralizada, aberta e imersiva.
Apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer quando se trata de estrutura para a criação do metaverso, sua perspectiva é revolucionária nos aspectos sociais e financeiros, uma vez que, abre portas para novas formas de investimentos, criação de conteúdo geral e socialização.
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