Compliance é um assunto que você, provavelmente, já ouviu falar dentro do universo farmacêutico.
De maneira resumida, o termo compliance significa respeitar os padrões éticos, regras e diretrizes internas e externas do negócio, como cláusulas contratuais, lei anticorrupção, códigos de conduta e regulação dos órgãos fiscalizadores.
Uma pesquisa feita pela KPMG, uma das maiores empresas de prestação de serviços de Audit, Tax e Advisory, mostrou que a maturidade do compliance no Brasil é um dos termos mais falados no universo corporativo nos últimos anos.
Ou seja, hoje, as empresas começaram a entender a importância do compliance para garantir credibilidade no mercado, evitar corrupção e fraudes, prevenir riscos e melhorar seus resultados financeiro e reputacional.
Um dos pilares que comprava essa credibilidade são as práticas da ESG (Environmental, Social and Governance). A ESG busca direcionar os objetivos de negócio para a construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o planeta, a partir de ações desenvolvidas pela empresa.
Como funciona o compliance na área da saúde?
Na área da saúde, compliance não é diferente das outras. Resumidamente, as ações visam garantir o respeito às regulamentações de farmacovigilância, contratos com empresas fornecedoras, médicos e pacientes, além de outras regras do universo health, como publicidade para medicamentos e LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
As ações de compliance na saúde também são voltadas para assegurar que a conduta, valores e princípios da empresa sejam preservados.
Qual a importância do compliance na saúde?
Como falamos nos parágrafos anteriores, o compliance é uma excelente maneira de evitar práticas de corrupção, alinhar expectativas e garantir que as ações sejam cumpridas conforme as diretrizes da farmacêutica. Ou seja, nada mais é do que um guia para que todos “falem a mesma língua”.
Além disso, o conhecimento em compliance também oferece:
- Relacionamento mais transparente entre todos (colaboradores, parceiros, clientes e mercado);
- Aumento da confiança nos colaboradores e nas empresas parceiras;
- Ganho em produtividade e qualidade dos serviços/produtos;
- Redução de custos e investimentos desnecessários;
- Gestão de impacto e de crises com agilidade;
- Confidencialidade das informações;
- Diminuição de falhas.
Quais os riscos de iniciativas fora de compliance?
Na prática, parece simples seguir as orientações de compliance, mas diferentes fatores podem interferir no cumprimento, principalmente quando a empresa parceira não conhece bem o universo de cuidados para a vida, gerando risco para ambos os lados.
Dentre os riscos mais comuns, seja para a farmacêutica ou parceiro, estão:
- Quebra contratual;
- Reputação negativa;
- Multas e indenizações;
- Possibilidade de processos;
- Descadastramento de fornecedores;
- Impacto na saúde financeira do negócio;
- Demissões de colaboradores por justa causa.
Como garantir o cumprimento do compliance?
Antes de escolher um parceiro para desenvolver as ações de health marketing para o seu produto, é importante conhecer o nicho de atuação desse fornecedor e seu propósito no mercado.
Além disso, é essencial avaliar seu histórico e reputação, cases na área e, claro, nível de conhecimento e de preparo para lidar com as diretrizes de farma.
O compliance na saúde não deve ser seguido apenas para evitar perdas financeiras e má reputação no mercado, mas sim, para garantir que os resultados sejam cada vez mais positivos, mantendo a ética e boa conduta com todos os que se relacionam com a empresa ou marca.
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