Posicionado no 3ª terceiro estágio de transição do pipeline de liderança, o líder funcional estratégico deixa de fazer a gestão de outros líderes para assumir uma única função dentro de uma empresa.
O antigo formato de um “chefe” engessado e autoritário já não faz sentido para o mundo dos negócios. A palavra liderança ganhou outros significados e passou a ser relacionada a uma capacidade complexa e profunda de influenciar, mobilizar e acompanhar outras pessoas.
Longe de ser um dom que nasce com o profissional, a capacidade de liderança pode ser vista como o conjunto de comportamentos e habilidades necessários para inspirar outras pessoas de forma positiva.
As relações entre líderes e liderados são cada vez mais focadas em confiança e comunicação eficiente. A inovação vem, exatamente, da capacidade de liderar um grupo rumo a um mesmo objetivo.
Neste post, falaremos sobre o líder funcional estratégico, com base no pipeline de liderança criado por Ram Charan.
Na Prod, o preparo e trabalho da liderança são baseados na metodologia apresentada no livro “Pipeline de Liderança”. Escrito por Charan, que é um consultor de negócios indiano especializado no desenvolvimento de líderes, o livro ajuda na identificação e desenvolvimento de lideranças dentro das empresas.
O método conta com uma série de transições, possibilitando que os líderes se desenvolvam nos 6 estágios do pipeline de gestão.
O líder funcional estratégico está no terceiro estágio de transição do pipeline, momento em que é necessário abandonar a liderança de outros líderes para se dedicar à gestão de uma única função.
Quais as responsabilidades do líder funcional estratégico?
O profissional que chega a essa etapa precisa desenvolver suas habilidades de comunicação, já que boa parte da rotina e atribuições está relacionada a reuniões e conversas com pessoas de diferentes times.
Normalmente, o gestor funcional lidera uma área inteira da empresa, o que torna necessário o aperfeiçoamento da visão estratégica do negócio, bem como a confiança nas equipes com as quais trabalha. Na Prod, a liderança funcional trabalha de portas abertas, com acesso facilitado para a troca de ideias e comunicação.
Nossa CMO, Cyntia Brito, sabe que ser líder funcional dentro de uma agência digital, com a característica de estar sempre em transformação, é ter certeza que desafios não faltam. Exatamente por isso, é importante reunir pessoas com os mesmos objetivos.
“A liderança funcional precisa de pessoas que vivam a cultura e façam dela um ideal de vida, líderes que acreditam em pessoas e um propósito que faça sentido, também, para os clientes. Os desafios não serão menores, mas tem muita gente trabalhando com muita energia junto com você!”, destaca Cyntia.
Nesse estágio, o líder precisa delegar muitas funções, com responsabilidade e maturidade. Outro ponto importante é o aprofundamento em atividades que o líder não conhece tão bem, mas vai passar a liderar. Conhecer as especificidades e funções exercidas por cada time é essencial.
Espera-se que esse profissional aprimore sua capacidade analítica, enxergando cada tomada de decisão com amplitude total da empresa.
O conhecimento detalhado sobre o modelo de negócio, metas e direcionamento estratégico da empresa é primordial para o líder funcional. Constantemente, esse profissional reflete e reafirma seu papel enquanto líder que contribui para as realizações e posicionamento do negócio no mercado.
Para o dia a dia, o líder funcional deve estar em constante contato com os outros setores da empresa, buscando alinhar estratégias, motivar equipes e acompanhar de perto os resultados que beneficiam o negócio.
Quais são os desafios do líder funcional estratégico?
O maior desafio desse estágio de liderança é ampliar a visão de negócio, encaixando cada ação do dia a dia no contexto maior da empresa. As palavras de ordem são: conhecer, administrar, fazer funcionar e acompanhar resultados.
Se na fase anterior o desafio era acompanhar e gerenciar outros gestores, agora, esse líder precisa saber de cada parte da empresa, enxergando todas as conexões. Isso inclui entender a relação com os fornecedores e clientes, além de conhecer todas as atividades, recursos e organização do negócio.
De acordo com Ram Charan, o líder funcional precisa ter uma “maior maturidade gerencial”, o que significa estabelecer perspectivas amplas e de longo prazo (mais de 3 anos), inclusive para a sua própria atividade enquanto líder.
As decisões que proporcionam benefícios imediatos não são o foco desse líder, já que a gestão funcional se baseia em uma sustentação robusta, com o olhar para o futuro.
Essa visão de longo prazo é o que permitirá ao líder e liderados manter processos inovadores e eficientes, para estabelecer uma vantagem competitiva e saudável o tempo todo.
Pensando nisso, o líder funcional estratégico precisa ter um olhar atento a tendências e novidades, para adaptar todas as suas decisões ao que existe de mais inovador naquele momento. Também é importante lembrar que essas escolhas precisam considerar a lucratividade e estratégia de posicionamento do negócio.
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