O Design Thinking é um conceito poderoso de soluções criativas para resolução de problemas. Uma metodologia que busca interação de forma coletiva e colaborativa. Assim, o fator humano é o centro do desenvolvimento e todos contribuem para que a solução seja alcançada: desde a equipe de trabalho até os clientes ou usuários finais.
Pilares do Design Thinking
Quer conhecer mais sobre o Design Thinking? Então, comece pelos seus três importantes pilares:
Empatia: É preciso ter um relacionamento próximo com o seu público-alvo ou cliente, conversar pessoalmente e colocar-se no lugar deles. Assim, você criará empatia pelos seus problemas e dificuldades e pensará em como contribuir com eles da melhor forma. Esse é o papel dos nossos gerentes, que buscam vivenciar e entender as dores dos clientes e transformam suas ideias em soluções criativas.
Colaboração: Pensar em conjunto, compartilhar informações e cocriar constroem a colaboração no Design Thinking. Assim, a visão e o entendimento do processo se expandem. Além disso, o próprio cliente tem voz ativa no projeto e é capaz de transformá-lo. Para isso, utilizamos as reuniões kick-off com clientes, para entender melhor a essência dos projetos e, após isso, os Sprints, que são reuniões rápidas para organizar as etapas, definir metas, fluxos de trabalho e também prever gargalos que podem surgir durante o projeto.
Experimentação: Os testes são essenciais para evitar problemas futuros. Desta forma, é possível diminuir a margem de erros e garantir que a sua solução terá um valor agregado e que será, de fato, eficaz para aquele problema em questão. Vale lembrar aqui a importância dos Sprints, que são feitos semanalmente na Prod, em que uma das etapas são os testes. No fim, você terá moldado a peça ideal.
Esses pilares são trabalhados dentro das etapas do Duplo Diamante, uma metodologia do Design Thinking que facilmente pode ser aplicada também às campanhas de marketing digital. Vamos conhecer uma a uma?
Entendimento
Conhecer o seu negócio, o seu público e o mercado em que atua é fundamental para propor inovações. Então, que tal verificar em que ponto da jornada ele está, utilizar análise SWOT, realizar benchmarks e pesquisas para saber exatamente como você pode criar soluções que sejam incríveis para todos? Vale também se aproximar dos clientes para entender o que eles buscam, pesquisar sobre a sua marca e o mercado, fazer análise de big data e observar (muito) os contextos. Assim, foque na experiência que você deseja proporcionar!
Observação
Com as informações e dados que você colheu no processo de entendimento, poderá identificar com clareza o problema que precisa resolver. É o momento de aprofundar a sua empatia para absorver a essência do cliente e dos dados.
Ponto de vista
Como a etapa anterior pode fornecer diversas informações e possibilidades, você precisa ter foco para identificar quais são as dores que deseja solucionar. Tem duas dicas boas para essa etapa: definir o seu público-alvo, pois assim você pode filtrar suas pesquisas; e buscar um ponto de vista com a sua equipe, realizando um brainstorm.
Ideação
Haja criatividade para passar pela etapa das ideias! Afinal, só assim você poderá encontrar boas soluções para as necessidades apresentadas pelo seu público. Então pense nas possibilidades e nos resultados que elas podem gerar. Para isso, você pode realizar uma nova reunião de brainstorm com sua equipe, seguindo uma linha de raciocínio.
Prototipagem
A gente geralmente relaciona protótipo a um produto praticamente finalizado, mas já em um estágio avançado, não é? Mas nem sempre é assim. Um protótipo é algo que permite a interação com o usuário. Assim, você não precisa de grandes orçamentos ou materiais para chegar até o seu protótipo inicial. Pode ser algo simples, mas que vai gerar um resultado valioso para o processo. A finalidade aqui é testar rapidamente e perceber os possíveis erros de cara. Tudo isso com um custo baixo. O importante é perceber o quanto antes a visão dos usuários sobre o produto ou serviço que está sugerindo como solução.
É claro que essa etapa deve se adaptar à sua realidade: em agências, por exemplo, dá para utilizar uma ferramenta trial durante a prototipagem e, obtendo sucesso, partir para o investimento. Já um hardware, por exemplo, precisa de suas peças primordiais para que seja possível analisar seu desempenho na próxima fase.
Teste e iteração
Para realizar os testes do seu protótipo, exponha ele para o seu público. Muitas vezes esse projeto é algo simples, sem detalhes extremamente elaborados, já que trata-se da ideia inicial, correto?
Aproveite esse momento para entender as reações, as necessidades e expectativas do seu consumidor. Assim, com o feedback, dá para lapidar as ideias, repetir os processos, realizar melhorias e comprovar se o seu produto realmente poderá solucionar os problemas encontrados lá no começo.
E aí, desvendamos o Design Thinking para você? Conte para a gente como você pode aplicá-lo a partir de agora. Ah, e se você tem algum case legal, fale também!